domingo, 10 de abril de 2016
Com ironia se chega ao destino... obrigada "passarinha rapada"
Todos os conhecem,todos os acompanham e sem dúvida todos são fãs....
O grupo de Forcados amadores da Passarinha Rapada como se intitulam tem durante todo este tempo fazendo humor inteligente com vários temas da nossa tauromaquia, de forma educada e com valor chegam aos alvos que pretendem e quem os segue tem por eles respeito e admiração.
Hoje ao visualizar o meu fedd notícias do facebook dou com este texto da famosa "passarinha rapada" e não é que no meu de gargalhadas e ironias dou com algo escrito em que é retratado único e exclusivamente a realidade que se vive nas nossas praças e que eu própria tenho tanto recriminado!!!
Na última corrida na praça de Reguengos de Monsaraz (televisionada inclusive) mencionei o facto de quase estar mais pessoas nas trincheiras do que nas bancadas!
São situações que não podem acontecer e acima de tudo têm que se lembrar que por este tipo de situações existirem nas nossas praças o espectáculo em si não corre como desejado para os artistas pois em grande parte das situações o toiro está com mais sentido à trincheira do que propriamente ao cavaleiro ou ao forcado!!!!
Desta forma e por achar o texto brilhante aqui deixo na integra para que todos caiam na realidade e pensem duas vezes antes de voltarem a encher uma trincheira com pessoas que são grande parte das vezes dispensáveis ao espectáculo e que apenas atrapalham e denegridem a postura da nossa festa Brava....
Texto do cabo da passarinha rapada:
" 138- Cento e trinta e oito
Parece mentira, mas é verdade.
Outro dia pus-me a contar quantas pessoas se encontravam na trincheira de uma conhecida praça nacional, durante a realização de uma corrida, e cheguei a esse bonito número.
Ora então vamos lá a contas. E se não é dado à matemática, paciência…
Se eram dois grupos de forcados e cada um pegaria três reses, seriam dezoito elementos de cada grupo: Logo 18+18 =36; Depois, para além dos três cavaleiros presentes na corrida, juntamos por cada um quatro elementos devidamente identificados: 3+3x4 = 15 ; Ainda lá estavam um médico, oito bombeiros, três polícias, um avisador e dois representantes da ganadaria: 1+1+8+3+2=15; Mais dois campinos, três emboladores, sete elementos do pessoal ao serviço da praça e cinco amiguinhos do promotor da corrida: 2+3+7+5=17; Finalmente, muito bem contadinhos, contámos sete representantes da imprensa com a máquina e cigarro na mão…
Pois somando tudo dá: 36+15+15+17 =83!
E agora, o melhor de tudo: 138-83=55!
Se não nos enganamos nas contas, e de acordo com o textinho do Diário da República, 1.ª série — N.º 111 — 11 de junho de 2014, estavam naquela praça, naquele dia, 55 pessoas a mais entre barreiras! Escrevemos por extenso, para que não restem dúvidas: Cinquenta e cinco! Coisinha pouca…
A nós só nos espanta que não haja ninguém que veja isso. Eles até tiram retratos e tudo, que depois são publicados nas galerias de famosos dos sites tauromáquicos: Os sobrinhos dos cavaleiros, os filhos dos cavaleiros, os outros cavaleiros, os cavaleiros amigos dos outros cavaleiros que procuram ali alguma visibilidade, os filhos dos ganaderos, a figura A, a figura B, o diretor daquela empresa que patrocinou, a filha do diretor, a amiga da filha do diretor, o filho do veterinário, o antigo bandarilheiro, a prima do presidente da câmara, o presidente da câmara, a artista de televisão, o treinador de futebol, o dentista…
Enfim… e por aí continua! Eles nem precisam de senhas coladas no bolso da camisa! Senhas para quê? Eles não gostam de senhas… é que as senhas tapam o símbolo da marca da camisa, e eles não deram quase duzentos euros por uma camisa da Ralph Lauren, para depois taparem o símbolo com uma senha ordinária…
E de quem é a culpa deste regabofe? Do diretor de corrida? Do governo que legislou o regulamento? Da falta de inspetores nas praças?
Não! A culpa é desses 55 Chico-Espertos que se julgam importantes o suficiente para estar ali quando eles bem sabem que não deviam estar, armados aos cucos, bonitinhos e penteados, prontinhos para o flash do Emílio…
Repetimos outra vez para que vos fique na memória: Cento e trinta e oito!
E é isto...
O Cabo do GFAPR"
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